terça-feira, 29 de setembro de 2009

PM encontra corpo dentro de Parque na Zona Norte de São Paulo

Por Silvana Sapori
Edição Wilson Nunes


Policiais militares encontraram na manhã desta terça-feira o corpo de um homem dentro do parque Anhanguera, na região de Perus, zona norte de São Paulo. Segundo informações da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), o corpo já estava em estado de putrefação e a vítima ainda não foi identificada.
O corpo foi localizado por volta das 10h, após a Polícia Militar receber uma denúncia anônima. O homem estava seminu e seu corpo foi achado deitado entre as árvores do parque.
Ele tinha um machucado na cabeça, mas ainda não se sabe o que foi usado para causar o ferimento.
O caso foi registrado no 46ºDP (Perus), que solicitou auxílio do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) para investigar o crime.

Menino de 2 anos morre queimado após acender fósforo dentro de carro

Um menino de 2 anos morreu na tarde de ontem (28) após o carro em que estava pegar fogo no bairro Corredeira, em Campos Novos Paulista (a 415 km de São Paulo).
Segundo o boletim de ocorrência, a criança entrou num Passat estacionado em frente a casa da família e acendeu um palito da caixa de fósforos. O carro pegou fogo e as chamas atingiram o menino.
A mãe chegou a socorrer o filho, mas quando chegou ao hospital a criança ja esta morta.

PM prende três em manifestação de lojistas do metrô em SP; carro é incendiado

Três pessoas foram presas no início da tarde desta sexta-feira durante um protesto de funcionários e proprietários de lojas que funcionam nas estações do Metrô de São Paulo, em frente ao Centro Integrado de Administração do Estado, na rua Boa Vista, 175, no centro de São Paulo.
De acordo com a Polícia Militar (PM), o grupo protestou contra o suposto cancelamento dos contratos vigentes para a abertura de concorrência para a ocupação dos espaços por novas empresas. Durante a manifestação, eles atearam fogo em um carro. O incêndio foi apagado pelo Corpo de Bombeiros.
Os manifestantes ainda chegaram a bloquear a rua por volta de 10h35, mas a via foi liberada cerca de dez minutos depois, pela PM. Durante os protestos, três pessoas foram detidas e encaminhadas para o 1º DP (Sé), onde deverá ser averiguada a participação deles na manifestação.
A PM também fez imagens da manifestação e afirma que elas poderão ajudar na identificação dos responsáveis pelo incêndio no veículo e pelo lançamento de uma bomba. Inicialmente, a polícia tinha informado que o explosivo tinha partido do prédio do metrô, mas eles mudaram a informação e agora afirmam que a bomba partiu da rua.
Por volta das 13h20, o grupo já tinha dispersado e o clima era tranquilo no local. Apesar disso, o carro incendiado permanecia na via, interditando a pista da direita.
Durante a manifestação, uma funcionária que trabalha no prédio informou que todos os funcionários estavam sendo aconselhados pela equipe de segurança a deixar o local, saindo para almoçar. Às 13h30, os funcionários já tinham retornado para o prédio.

Dono de Loja de fogos e artificios que explodiu em Santo Andre se apresenta na Policia



Por Luciano Muniz
Edição Silvana Sapori
Foto Credito Jornal folha online

O dono da loja de fogos de artifício que explodiu na tarde de quinta-feira, Sandro Castellani, 40, se apresentou à polícia na manhã desta segunda-feira, em Santo André (Grande São Paulo). Duas pessoas morreram na explosão e outras 12 ficaram feridas.
Castellani estava desaparecido desde o dia da explosão. Ele se apresentou no 3º DP da cidade por volta das 10h10, com a mulher --que também estava desaparecida. Os dois prestavam depoimento, por volta das 11h.
Parentes do casal dizem que a explosão começou quando Castellani consertava uma antena em cima da loja de fogos e, sem querer, causou uma faísca. A Polícia Civil estuda pedir ainda hoje à Justiça a decretação da prisão temporária de Castellani.
A explosão ocorreu por volta das 12h40, na rua Américo Guazzelli, destruindo quatro imóveis e causando as mortes de Ana Maria Martins, 58 --que trabalhava como faxineira no imóvel--, e de Denian Castellani de Sousa, 41, primo do proprietário do estabelecimento comercial.
Pelo menos 30 imóveis da região tiveram de ser isolados. Após a realização da perícia, 21 imóveis foram liberados e outros cinco permanecem interditados.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, devido à proporção da explosão --que causou danos em um raio de 80 metros--, há indícios de que o acidente tenha sido provocado pelo armazenamento de pólvora, o que indicaria a existência de uma fábrica.
Segundo o delegado Alberto José Mesquita Alves, Castellani tinha autorização da polícia e do Corpo de Bombeiros para vender fogos de artifício, mas não para fabricar. Ele também não tinha alvará da prefeitura para a venda do produto.
Em 2001, mais de 275 pessoas morreram um incêndio provocado por uma explosão em uma loja de produtos pirotécnicos em Lima, no Peru. A venda destes produtos era livre no Peru, mas o governo proibiu a produção e a importação de fogos de artifício após a tragédia.

Após três anos, 38 famílias de vítimas do voo 1907 ainda brigam por indenizações





Por Silvana Sapori
Fotos Antônio Macedo
Edição Silvana Sapori

Passados três anos do acidente com o avião da Gol --no qual 154 pessoas morreram-- 38 famílias de vítimas ainda brigam na Justiça para serem indenizadas. Nesta terça-feira, a tragédia completa três anos com a realização de uma audiência pública em Brasília, que tem como objetivo cobrar agilidade na punição dos responsáveis.
De acordo com a Associação dos Parentes e Amigos das Vítimas do Voo 1907, 116 famílias já receberam indenizações da Gol. Os valores não foram divulgados, mas segundo a assessoria da entidade, o teto indenizatório é de R$ 300 mil.
Das 38 famílias que ainda não foram indenizadas, 15 estão com processos em andamento na Justiça brasileira por discordarem do valor oferecido pela Gol.

Outras 23 famílias brigam nos Estados Unidos para que os pilotos Joe Lepore e Jan Paul Paladino, que comandavam jato Legacy, sejam julgados no país. O jato da empresa de taxi aéreo americana ExcelAire colidiu com o Boeing da Gol em 29 de setembro de 2006, provocando o acidente.

Segundo a associação de familiares, no entanto, as ações movidas no exterior ainda não têm data para serem julgadas e, portanto, não há como estimar quanto tempo levará para que os parentes das vítimas sejam indenizadas.

Indenização

Em abril deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que a Gol pagasse à família de uma das vítimas R$ 137.381,37 pelo Reta (Responsabilidade Civil de Explorador ou Transportador Aéreo), mais conhecido como seguro obrigatório, e R$ 7.292,69 por mês em forma de pensão. O valor deve ser acumulado e pago desde a morte dela e será obrigatoriamente pago de uma única vez.
Em fevereiro, a empresa fechou um acordo para pagamento de R$ 46 milhões a 45 famílias de vítimas do acidente.
À época, a Gol afirmou já ter feito acordos com familiares de 106 dos 154 passageiros do. A companhia diz que não divulga valores em atendimento a uma solicitação de confidencialidade feita pelas famílias.

Tragedia

O Boeing da Gol que fazia o voo 1907 ia de Manaus (AM) para o Rio com previsão de fazer uma escala em Brasília (DF). Ao sobrevoar a região Norte do país ele bateu em o Legacy da empresa de taxi aéreo americana ExcelAire.
Os destroços do Boeing caíram em uma mata fechada, a 200 km do município de Peixoto de Azevedo (MT). Mesmo avariado, o Legacy, que transportava sete pessoas, conseguiu pousar em segurança em uma base na serra do Cachimbo (PA).

Bancários em greve se reúnem com federação dos bancos na quinta-feira

Reporter Silvana Sapori





Após solicitação dos bancários em greve, a Fenaban ("braço" sindical da Febraban - Federação Brasileira dos Bancos) agendou hoje uma reunião com o comando nacional da categoria para a quinta-feira (1º), segundo a Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro). As partes tentarão chegar a um acordo para colocar um fim à greve da categoria, que já está no sexto dia.

Bancários de todas as unidades federativas do país seguem paralisados. O número de locais de trabalho fechados dobrou desde o início da greve, saltando de 2.881 para 5.786, segundo balanço divulgado ontem pela Contraf. O número representa cerca de 30% das agências do país.

Os trabalhadores de São Paulo, Osasco e Região decidiram, em assembleia realizada na tarde dessa segunda-feira (28), manter por tempo indeterminado a greve. Dos 134 mil trabalhadores do setor, 39 mil aderiram à paralisação em 805 locais de trabalho, segundo o sindicato dos bancários. No Rio de Janeiro, a greve fechou 75% das agências bancárias, segundo o presidente do Sindicato Municipal dos Bancários, Almir Aguiar. A Fenaban não informa dados sobre a adesão à greve.

No sábado (26), a Contraf enviou um ofício à Fenaban informando o interesse em retomar as negociações. Em nota, a federação respondeu que irá agendar uma data para seus representantes se reunirem com os bancários.


Apoio Politico

Ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, atualmente presidente do PT (Partido dos Trabalhadores), Ricardo Berzoini postou duas mensagens na rede de microblogs Twitter em defesa da mobilização dos bancários.
Na primeira postagem, ele afirmou: "os bancários mostram mais uma vez que sabem se mobilizar para defender seus direitos". Em seguida, criticou a posição dos bancos: "os bancos, novamente, não apresentaram proposta compatível com a situação do setor".
Apesar do apoio de Berzoini, Carlos Cordeiro, presidente atual do sindicato, afirma que os bancários "não vão fazer lobby" para sensibilizar o governo federal a ajudá-los nas negociações. "Isso a gente resolve na mesa de negociação", disse.


Cordeiro, no entanto, espera que o governo "dê uma resposta aos trabalhadores". "O governo é o maior acionista do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. O governo é banqueiro também. Portanto, nós queremos que o governo assuma seu papel na Fenaban", afirmou.


Como Pagar Suas Contas.

A paralisação das agências não altera as datas de vencimento de contas e dívidas. A Fenaban orienta a população a procurar as agências e, se caso estiverem fechadas, pagar as contas em casas lotéricas, supermercados, farmácias, pela internet ou por telefone. A lista com telefones e endereços de agências pelo Brasil pode ser consultada aqui.
A federação informa ainda que todos os serviços realizados fora das agências funcionarão normalmente, assim como os serviços de compensação de cheques, transferência de recursos via Documento de Ordem de Crédito (DOC) ou Transferência Eletrônica Disponível (TED), o recolhimento de depósitos e pagamentos nos caixas eletrônicos e o abastecimento de numerário desses equipamentos.