quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Sargento mata cabo, e polícia alega que crime foi acidental

- O cabo da Polícia Militar Gilmar Fonseca Rodrigues, 38 anos, foi morto com um tiro no peito, disparado pelo sargento José Alfredo Gregório, no interior do posto policial do Bairro Bandeirantes, na Região Nordeste de Juiz de Fora. Os disparos, segundo o comando do 2º Batalhão da PM, teriam sido acidentais e aconteceram durante uma instrução, no momento em que os policiais começavam seu turno de trabalho, por volta das 19 horas da última terça-feira, e faziam a verificação de rotina do armamento. O corpo do cabo foi sepultado ontem, no Cemitério Municipal.O cabo Adalberto Saraiva de Mello, 41 anos, também foi atingido por tiros na cabeça. Internado no Hospital Albert Sabin, onde deu entrada às 19h56, ele foi submetido a uma cirurgia para retirada de projétil e está no CTI, em observação. Seu estado é grave: respira por ventilação mecânica e a pressão está sendo mantida com medicamentos.O sargento José Gregório foi internado no mesmo hospital - estaria em estado de choque - e recebe acompanhamento de psicólogos da Polícia Militar. Não há previsão sobre quando terá condições de retornar ao trabalho. Segundo boletim médico, ele deu entrada na unidade por volta das 23 horas, com estresse pós-traumático, e continua internado em observação. Está sob cuidados do setor de psiquiatria do hospital e, devido à agitação, precisou ser sedado. As visitas ao policial foram suspensas.De acordo com a assessora de comunicação do 2º Batalhão, capitã Kátia Moraes, essa foi a primeira vez que um acidente desse tipo foi registrado em uma unidade militar em Juiz de Fora. Os três envolvidos estão na corporação há mais de dez anos e, além de atuarem muito tempo juntos, também seriam amigos. «A situação, em toda a Região Militar, é de muita tristeza», afirmou. O cabo Gilmar Rodrigues era casado e deixou dois filhos, de três meses e de 4 anos.Como o suposto acidente aconteceu dentro de uma unidade militar, as investigações serão feitas pela PM. Foi instaurado Inquérito Policial Militar para apontar as circunstâncias dos disparos. Segundo Kátia Moraes, não há dúvida que os disparos foram acidentais, mas é preciso saber o que provocou os disparos, que teriam acontecido por volta das 19h30, pouco depois de os PMs terem assumido o serviço na unidade. O local foi isolado para o trabalho da perícia, que poderá apontar se a arma, uma submetralhadora 9 milímetros, apresentou algum defeito. O prazo para conclusão do inquérito é de 40 dias, prorrogáveis por mais 20.Na manhã de ontem, o posto policial, sede da 31ª Cia da PM, foi reaberto. No momento dos disparos, um comerciário esperava para registrar um boletim de ocorrências. Ele contou que se assustou com o barulho dos tiros, ficando escondido atrás do balcão de atendimento. Os vidros de uma janela da recepção foram quebrados e há marcas de tiros na parede e porta dessa sala.O batalhão também presta assistência às famílias das vítimas. «Estão todos abalados», disse Kátia Moraes. Cerca de 800 pessoas acompanharam o enterro do cabo Gilmar Rodrigues, que aconteceu sob honras militares.

Sargento mata cabo, e polícia alega que crime foi acidental

- O cabo da Polícia Militar Gilmar Fonseca Rodrigues, 38 anos, foi morto com um tiro no peito, disparado pelo sargento José Alfredo Gregório, no interior do posto policial do Bairro Bandeirantes, na Região Nordeste de Juiz de Fora. Os disparos, segundo o comando do 2º Batalhão da PM, teriam sido acidentais e aconteceram durante uma instrução, no momento em que os policiais começavam seu turno de trabalho, por volta das 19 horas da última terça-feira, e faziam a verificação de rotina do armamento. O corpo do cabo foi sepultado ontem, no Cemitério Municipal.O cabo Adalberto Saraiva de Mello, 41 anos, também foi atingido por tiros na cabeça. Internado no Hospital Albert Sabin, onde deu entrada às 19h56, ele foi submetido a uma cirurgia para retirada de projétil e está no CTI, em observação. Seu estado é grave: respira por ventilação mecânica e a pressão está sendo mantida com medicamentos.O sargento José Gregório foi internado no mesmo hospital - estaria em estado de choque - e recebe acompanhamento de psicólogos da Polícia Militar. Não há previsão sobre quando terá condições de retornar ao trabalho. Segundo boletim médico, ele deu entrada na unidade por volta das 23 horas, com estresse pós-traumático, e continua internado em observação. Está sob cuidados do setor de psiquiatria do hospital e, devido à agitação, precisou ser sedado. As visitas ao policial foram suspensas.De acordo com a assessora de comunicação do 2º Batalhão, capitã Kátia Moraes, essa foi a primeira vez que um acidente desse tipo foi registrado em uma unidade militar em Juiz de Fora. Os três envolvidos estão na corporação há mais de dez anos e, além de atuarem muito tempo juntos, também seriam amigos. «A situação, em toda a Região Militar, é de muita tristeza», afirmou. O cabo Gilmar Rodrigues era casado e deixou dois filhos, de três meses e de 4 anos.Como o suposto acidente aconteceu dentro de uma unidade militar, as investigações serão feitas pela PM. Foi instaurado Inquérito Policial Militar para apontar as circunstâncias dos disparos. Segundo Kátia Moraes, não há dúvida que os disparos foram acidentais, mas é preciso saber o que provocou os disparos, que teriam acontecido por volta das 19h30, pouco depois de os PMs terem assumido o serviço na unidade. O local foi isolado para o trabalho da perícia, que poderá apontar se a arma, uma submetralhadora 9 milímetros, apresentou algum defeito. O prazo para conclusão do inquérito é de 40 dias, prorrogáveis por mais 20.Na manhã de ontem, o posto policial, sede da 31ª Cia da PM, foi reaberto. No momento dos disparos, um comerciário esperava para registrar um boletim de ocorrências. Ele contou que se assustou com o barulho dos tiros, ficando escondido atrás do balcão de atendimento. Os vidros de uma janela da recepção foram quebrados e há marcas de tiros na parede e porta dessa sala.O batalhão também presta assistência às famílias das vítimas. «Estão todos abalados», disse Kátia Moraes. Cerca de 800 pessoas acompanharam o enterro do cabo Gilmar Rodrigues, que aconteceu sob honras militares.

Jovem de 16 anos esfaqueia a mãe, que estava contra namorado drogado

Repórter:
Hélvert Moreira.
Record Minas

- Uma adolescente de 16 anos deu pelo menos quinze facadas na mãe, V.M.M., 34 anos, ontem à tarde, em Divinópolis, no Centro-Oeste. Ela ainda atirou na mulher, mas errou o disparo. O Corpo de Bombeiros e a polícia foram chamados e encontraram a mãe da garota ainda consciente, mas já caída sobre uma grande poça de sangue. Ela foi socorrida por uma unidade de resgate e encaminhada ao Hospital de Pronto-Socorro Regional. Posteriormente, foi transferida para o Hospital São João de Deus, para a realização de uma cirurgia. Os golpes atingiram V.M.M. principalmente na cabeça e no tórax. Até o fechamento desta edição, ela permanecia internada no CTI, em estado gravíssimo.A adolescente também está internada, sob escolta policial, no Pronto Socorro Regional. Ela apresentava cortes nos braços. Segundo a polícia, resultado da luta corporal com a mãe. O estado de saúde dela era estável. «Não estou sabendo o que aconteceu. Estava no mato pescando, e soube de tudo agora. Não sei o que pode ter acontecido», lamentou o pai da jovem, enquanto era amparado por familiares na entrada do pronto-socorro.A tragédia ocorrida na família de classe média baixa teria começado a se desenrolar há cerca de dois meses, quando, segundo relatos de vizinhos e amigos da garota, ela teria começado a namorar com um rapaz identificado apenas como «Jacaré». Ele seria usuário de drogas, e, por isso, o pai e a mãe da acusada desaprovavam o namoro. «Ela era uma menina boa, mas uma vez disse que ia matar a mãe por causa desse namoro. Mas ela é tranqüila, estudiosa e costumava ajudar a mãe nos ofícios da casa. É uma tristeza muito grande ver uma coisa desse tipo acontecer na minha família», disse a avó, a pensionista T.P., 77 anos.Na tarde de ontem, M. teria chamado a amiga, a também adolescente R., para ajudá-la na execução. De acordo com o relato de um vizinho, R. teria ficado no quarto com as duas irmãs de M., de 6 e 5 anos, enquanto ela tentava matar a mãe. Na delegacia, a reportagem conversou com R., cujo pai é o proprietário da arma e da munição, calibre 38, apreendidas na casa de M. A adolescente disse que a amiga lhe pediu a arma para dar um susto na mãe, e negou que tivesse emprestado para que a amiga pudesse matá-la. «Não sabia que ela ia fazer isso».O caso será investigado pela Polícia Civil, que, juntamente com o Juizado da Infância e da Juventude de Divinópolis, decidirão o destino da adolescente, que pode ser encaminhada para o Centro Socioeducativo do município ou para o Presídio Floramar, onde poderá permanecer em uma cela especial.