O caso de um bebê morto que teria chorado e mexido as pernas durante o próprio velório gerou a abertura de sindicâncias no Hospital de Caridade de Canela, no interior do Rio Grande Sul, e no Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) e de um inquérito na Polícia Civil. As investigações vão indicar se a morte foi atestada pelos médicos antes de ter ocorrido e se houve negligência no atendimento. O menino Bryan Velho Padilha nasceu às 22 horas da última terça-feira com complicações cardiológicas e respiratórias. Por cerca de duas horas os médicos tentaram reanimá-lo, mas logo depois da meia-noite constataram que ele supostamente estava morto. Durante a madrugada, já no velório, os familiares disseram ter ouvido a criança respirar. Além disso, ela teria movido as pernas dentro do caixão. O bebê foi levado de volta ao hospital, passou por novas tentativas de reanimação e foi declarado morto às 6 horas. O hospital não divulgou o nome das pessoas que prestaram o atendimento, mas o administrador da instituição, José Machado, disse à imprensa gaúcha que a avaliação feita pelo corpo clínico da instituição é de que ½não houve anormalidades”. Em sua defesa, os médicos disseram acreditar que os sons que deram idéia de respiração podem ser reflexo da grande quantidade de oxigênio usada durante as tentativas de reanimação.
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